Nada me cabe nada...
Eu não caibo em lugar algum...
Eu não caibo dentro do meu corpo..
Nem o mar cabe em mim...
Pra onde irei então?
Blog do artista Ed Franca
Nada me cabe nada...
Eu não caibo em lugar algum...
Eu não caibo dentro do meu corpo..
Nem o mar cabe em mim...
Pra onde irei então?
Salve, caminhante!
Me deparei hoje com um calendário que mostra ser o dia dos avós e bisavós. Não por acaso nessa quarta, que em sueco é dia de Woden ou Odin, em inglês também é Woden (wedsneday).
Qual prática você usa em sua casa para reverenciar, agradecer, lembrar, honrar ou pensar em seus ancestrais?
Vocês têm a foto deles em algum móvel em casa? Relembram deles com um altar, prática de Boveda, altar familiar de gratidão e afeto, ou simplesmente nunca parou pra saber quem foi ou de onde vieram os pais dos seus pais?
As histórias dos seus antepassados são tristes, trágicas, de heroísmo ou fuga?
Teriam seus pais vergonha ou orgulho dos que vieram antes deles?
A religião ou tradição que você escolheu, segue ou foi ensinado, te orientou a lembrar dos que vieram antes?
O que é ancestralidade para você?
Você tem noção que em seu sangue é carregado a memória ancestral de sua família?
Você tem noção que toda sua história genealógica está impressa em seu DNA?
Independente de qualquer coisa, você só está vivo por causa de uma corrente de pessoas que sobreviveram para que você andasse na terra, goste você ou não!
Já pensou por algum momento que voce é o erro ou acerto, a sombra ou a luz, o reflexo ou continuidade da saga deles?
Provavelmente, parte de voce e sua construção como indivíduo, tem uma gama de trejeitos, manias, habilidades, doenças, traumas e impressões mentais ou espirituais da jornada de herói em que seu pai e mãe te ofertou advindo dos pais deles, seus avós, e dos ancestrais dos seus avós. Não tem como voce fugir disso.
Já parou para refletir sobre isso?
Asas e dor. "cadernos de colagens". Ano: Janeiro de 2001. Trabalho de Ed França.Wings and Pain. "cadernos de colagens". Year: 2001, January. Artwork by Ed França
Belo Horizonte, 17 de abril Por Ed França Quase vinte anos passaram e o Calvary Death insiste em reafirmar seu lugar no cenário do death metal nacional mostrando que ainda estão produzindo e tocando ao vivo. A banda abriu o show com músicas do álbum mais recente (Serpent, 2009) mesclando com canções dos álbuns anteriores. Com uma apresentação que atingia mais de 40 minutos, deram seu recado com um death metal técnico e uma quantidade enorme de solos de guitarra. Força, garra e vontade das bandas provenientes do interior, encerram a máxima que, na perseverança e foco trazemos à tona o respeito dos que acompanham a evolução desse estilo, onde a música extrema coleciona pouco apoio em terras brazucas. Ad Hominem despertou a curiosidade do público muito antes de subirem ao palco. Discussões e posts dos admiradores da banda em sites de relacionamento social indicavam o receio de algum tumulto bem antes da banda chegar. Pessoas comentavam o direcionamento ideológico polêmico que o grupo conduz, mas o que parecia o início de um clima tenso caiu por terra. Os franceses mostraram não só uma execução brilhante, mas também carisma e alegria de se apresentarem Em sua quarta passagem pelo Brasil o Marduk comemora 20 anos de banda e promove o álbum Wormwood, seu décimo primeiro de estúdio além de três petardos lançados ao vivo. Proveniente da Suécia, a banda foi concebida no fim da década de 80. Seguida por uma legião de fãs pelo mundo, espalham o extremo Black Metal por onde passam, abusando das temáticas sobre guerras com letras que também repelem as religiões cristãs. Munidos de “corpse paint”, a formação já não é a mesma do começo restando apenas o guitarrista Morgan "Evil" Steinmeyer Håkansson, dos músicos originais. Iniciaram a guerra com With Satan And Victorious Weapons, mas pequenos problemas técnicos interromperam o show nas duas primeiras músicas, o que esfriou um pouco o ânimo daqueles que estavam ávidos pelo retorno da banda à capital mineira. A ótima presença de palco do vocalista Moortus e sua tentativa ininterrupta de se comunicar com seus fãs foram os destaques dessa apresentação, além de sua poderosa voz. Destilaram uma seqüência de clássicos que fez tremer o local. Estavam todas lá: Azrael, Still Fucking Dead e Levelling Dust, sem esquecer que, tocadas ao vivo, as canções atingiram um velocidade absurda... Era simplesmente uma divisão de tanques Panzer, feitos de massa sonora, devastando os tímpanos dos presentes. Dando continuidade ao repertório, arremessavam músicas do último disco Wormwood sem descanso. O ponto alto do show foi justamente a clássica Baptism By Fire. Imerso no clima denso que imperava, não parecia uma legião de fãs gritando, e sim uma infantaria de guerra, advindos de uma escura dimensão. Com um set list semelhante ao dos shows anteriores (inclusive Bulgária em Janeiro desse ano) tocaram quase as mesmas músicas variando apenas na ordem das mesmas. Apesar do público reduzido mas fiel, foi mais uma noite inesquecível forjada ao som de black metal e death metal Segue abaixo o set list do Marduk em BH: With Satan And Victorious Weapons On Darkened Wings Into Utter Madness Blooddawn Still Fucking Dead Beyond The Grace Of God Materialized in Stone Phosphorous Redeemer Azrael The Levelling Dust Baptism By Fire To Redirect Perdition Steel Inferno Wolves Encore Throne Of Rats |